sexta-feira, 6 de junho de 2025

Salmonelose em aves - Conheça a doença

 

Nem todos os problemas de saúde que atingem os pets são facilmente identificadas pelos tutores e algumas delas podem evoluir de forma silenciosa, sem qualquer sintoma. No caso das aves é preciso levá-las de forma constante no veterinário, em especial se apresentarem qualquer sinal diferente no comportamento e na saúde, para evitar as doenças de pássaros.

 

Salmonelose

Salmonella é um gênero de bactérias, e nas aves ela faz parte da microbiota normal presente no intestino, microbiota essa necessária para que a ave consiga ter uma digestão correta dos alimentos, portanto, é normal que a Salmonella esteja presente nas fezes das aves.

Mas se a Salmonella é um microrganismo normal da biota intestinal da minha ave, como ela vai apresenta salmonelose? A resposta é que além da Salmonella existe uma grande gama de outras bactérias que são encontradas normalmente nos intestinos das aves, e para que a ave se apresente saudável todos os microrganismos tem que estar em equilíbrio. Portanto a ave só irá apresentar salmonelose quando a população de Salmonella aumentar além do máximo suportável pelo organismo, causando uma quebra nesse equilíbrio da microbiota intestinal.

 

Sintomas 

Os sinais da doença não são específicos, como na maioria das doenças que acometem as aves, podemos citar diarreia, apatia, falta de apetite, penas eriçadas, ave dormindo durante o dia, problemas reprodutivos e emagrecimento progressivo, podendo até mesmo levar o animal ao óbito. A sua ave pode apresentar somente alguns desses sintomas, isso indica que a doença pode estar no começo, e vai depender diretamente do tamanho da população de Salmonella presente na ave.

Para fazer o diagnóstico, devem ser feitos exames nas fezes da ave, porém é muito importante o acompanhamento de um médico veterinário, já que muitas vezes o proprietário não interpreta os resultados de maneira certa, e em alguns casos acabam por medicar a ave quando não é necessário, ou utilizam medicamentos inadequados, que podem até mesmo piorar a situação do animal. Além dos exames para a avaliação da presença e da quantidade da bactéria nas fezes, também é muito importante a realização de um antibiograma, que é nada mais nada menos do que o exame que vai nos indicar qual antibiótico deve ser utilizado no tratamento.

 

Fonte: http://www.niaas.com.br/news/salmonelose-em-aves-o-grande-vil%C3%A3o-/

Floral Ansiedade UPVET Para Gato e Cachorros

 

Descrição

Floral de Ansiedade é ideal para animais que apresentam comportamentos ansiosos e estresse. Formulado com essências florais, este produto visa promover serenidade e acalmar os nervos dos pets, proporcionando um estado de tranquilidade.

Principais Benefícios:

  • Redução da Ansiedade: Ajuda a aliviar sentimentos de ansiedade em diversas situações estressantes.
  • Calmante Natural: Proporciona uma sensação de calma e relaxamento.
  • Melhoria no Comportamento: Diminui comportamentos ansiosos como latidos excessivos, roer objetos e agitação.

Situações Comuns para Uso:

  • Ansiedade de Separação: Animais que ficam ansiosos quando seus tutores se ausentam.
  • Situações de Estresse: Viagens, visitas ao veterinário, mudanças de ambiente.
  • Comportamento Destrutivo: Pets que apresentam comportamentos destrutivos devido à ansiedade.

Como Administrar:

Os florais de ansiedade podem ser administrados de várias formas, incluindo:

  • Diretamente na Boca: Algumas gotas diretamente na boca do pet.
  • Na Água ou Alimento: Adicionar as gotas na água ou na comida do animal


Hiperestesia Felina - Saiba os sintomas da síndrome do gato nervoso


 

A hiperestesia felina ou síndrome do gato nervoso poderia ser classificada como uma doença rara que os gatos têm. A principal característica é o que o animal sente que alguém o está atacando. É como se alguém estivesse arranhando seu lombo, e ele tenta, de todos os meios, lutar contra este ataque imaginário.

Além desse, hiperestesia felina pode apresentar os seguintes sintomas:

 

  • Nervosismo e alterações de comportamento;
  • Movimentos inquietos da cauda enquanto o gato tenta lambê-la ou, até mesmo, mordê-la;
  • Persegue sua própria cauda e corre apavorado;
  • A pele de seu lombo se ondula. Também o incomoda se alguém tocar esta área de seu corpo, mostrando-se extremamente sensível;
  • Pode sofrer convulsões, espasmos e tiques. Além disso, durante os períodos em que a crise é mais forte, as pupilas se dilatam;
  • Perda de peso;
  • Podemos ter a sensação de que o animal está perseguindo algo que só ele vê;
  • Em casos mais extremos, o animal pode chegar a se mutilar.

Causas da hiperestesia felina

Alguns autores dizem que a doença afeta mais os gatos que são nervosos ou hiperativos, mas não é consenso entre os estudiosos da hiperestesia. O veterinário poderá descartar outros tipos de problemas que podem desencadear a doença como, por exemplo, a presença de pulgas, que pode fazer com que o nosso amigo se coce compulsivamente, principalmente a cauda. Além disso, peles muito secas, podem causar ou piorar a hiperestesia felina.

Outros autores defendem a hipótese de que esta síndrome é resultado da epilepsia, já que consideram que a doença é causada por um problema da atividade elétrica de determinadas áreas do cérebro (em especial das áreas que controlam as emoções, o comportamento predador e o asseio).

 

Como diagnosticar a hiperestesia felina

A primeira coisa é descartar que o gato sofre de outros tipos de doenças, tais como a epilepsia, transtorno compulsivo-obsessivo, dermatites causadas por picadas de pulgas, mas também de deficiências nutricionais, hipertireoidismo, problemas nas costas, lesões, danos cerebrais, algum tipo de câncer ou mesmo envenenamento.

É sempre importante informar todos os sintomas para o veterinário, para que o diagnóstico seja preciso.

 

Tratamento da hiperestesia felina

O tratamento normalmente é feito por medicamentos para diminuir o estresse e ansiedade do seu bichinho, além disso, tentar criar um ambiente tranquilo para ele é essencial.

É importante que o animal de estimação se alimente corretamente, que seus objetos (caixa de areia, brinquedos, vasilhas de comida e água) estejam sempre limpos. Brincar e acariciar o animal diminui o stress, mas deixa-lo descansar também. O ideal é não criar situações de estresse para ele.

Acima de tudo, siga todas e cada uma das recomendações de seu veterinário, que irá te ensinar como você deve lidar com a hiperestesia felina.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Espironolactona em Cápsulas - UpVet BH


 Espironolactona


Fórmula Molecular: C24H32O4S

Peso Molecular: 416.57

CAS*: 52-01-7

DCB*: 03561

Classe: Diurético


Indicação

A espironolactona é utilizada para o tratamento da hipertensão e da congestão causada pela insuficiência cardíaca.

Aprovada na Europa para cães, para ser usada como terapia-padrão para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva causada por doença valvar.

Também é usada no controle da cirrose hepática, por inibir a formação de ascite causada pelo excesso de aldosterona.


Mecanismo de Ação

Atua inibindo a ação da aldosterona nos túbulos distais, reduzindo a perda de potássio pela urina.


Farmacocinética

A biodisponibilidade oral é de aproximadamente 50%, podendo aumentar para 90% quando administrada com alimento.

A espironolactona é rapidamente e completamente metabolizada pelo fígado nos seus metabólitos e, excretada principalmente através dos seus metabólitos.

Após administração oral de espironolactona com marcadores radioativos ao cão, 70% da dose é recuperada nas fezes e 20% na urina.


Doses

Cães: 1-2mg/kg, a cada 12 horas, V.O.

Gatos: 1-2mg/kg, a cada 12 horas, V.O.


Efeitos Adversos

Pode produzir hipercalemia em alguns pacientes.

Altas doses e o uso prolongado podem produzir efeitos similares a esteroides.

Foi relatada dermatite facial na administração a gatos, o mecanismo destas reações é desconhecido.


Contraindicações

Não utilizar em pacientes desidratados.

Não administrar a pacientes com úlceras gástricas ou que tenham tendência a doenças gástricas como gastrite ou diarreia.

Não administrar a cães que sofram de hipoadrenocorticismo, hipercaliemia ou hiponatremia.

A segurança da espironolactona não foi avaliada em cadelas gestantes e lactantes. Recomenda-se não administrar durante a gestação e lactação.


Interações

A administração concomitante de espironolactona com inibidores da ECA e outros poupadores de potássio pode, potencialmente, conduzir a hipercalemia.

No entanto, a espironolactona é frequentemente utilizada com inibidores da ECA.

Usar com cautela com outros medicamentos que aumentam as concentrações de potássio como trimetropim e AINES.

A espironolactona diminui a eliminação de digoxina e, portanto, aumenta a concentração plasmática de digoxina.


Formas farmacêuticas para manipulação

Cápsulas;

Suspensão;

Xaropes;

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Benazepril em Cápsulas - UpVet BH


 Benazepril


Fórmula Molecular: C24H28N2O5 HCl

Peso Molecular: 460,96

CAS*: 86541-74-4

DCB*: 01088


Classe

Inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA).


Indicação

Utilizado para tratar hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva em cães e insuficiência renal crônica em gatos.


Mecanismo de Ação

Inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA). Inibe a conversão da angiotensina I em angiotensina II.

A angiotensina II é um potente vasoconstritor e também estimulante da via simpática, da hipertensão renal e da síntese de aldosterona.

A inibição da aldosterona reduz a retenção de água e sódio.

O benazepril semelhante a outros inibidores da ECA produz vasodilatação e reduz a congestão induzida por aldosterona.

Os inibidores da ECA também contribuem para a vasodilatação pelo incremento das concentrações de algumas prostaglandinas e cininas vasodilatadoras.

Ao contrário do enalapril, o benazepril tem duplo modo de eliminação, através dos rins e do fígado, sendo conveniente nos pacientes com problemas renais.


Farmacocinética

Após a administração oral, o benazepril é rapidamente absorvido a partir do trato intestinal e hidrolisado na sua forma benazeprilato, um metabólito altamente específico e potente inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA).

Nos cães, as concentrações máximas de benazeprilato (Cmax de 37,6ng/ml após uma dose de 0,5mg/kg de cloridrato de benazepril) são atingidas com um Tmax de 1,25 horas.

Nos gatos, as concentrações máximas de benazeprilato (Cmax de 77,0ng/ml após uma dose de 0,5mg/kg de cloridrato de benazepril) são atingidas com um Tmax de 2 horas.

Liga-se em até 95% às proteínas plasmáticas, sendo eliminado por via renal (46% para cães e 15% para gatos) e biliar (54% para cães e 85% para gatos), o que faz com que seja mais indicado nos pacientes com problemas renais associados à cardiopatia, em relação ao maleato de enalapril.


Doses

Cães: 0,25-0,5 mg/kg, a cada 12 - 24h, V.O.

Gatos: 0,25-0,5 mg/kg, a cada 24h, V.O.


Efeitos Adversos

O benazepril é bem tolerado em cães e gatos com insuficiência renal crônica, contudo, pode causar azotemia em alguns pacientes.

Monitore cuidadosamente os parâmetros renais após o início do tratamento, em particular, nos pacientes que receberam altas doses de diuréticos.


Contraindicações

Deve ser descontinuado em fêmeas prenhes, pois atravessa a placenta e pode causar malformações e morte fetal.


Interações

Usar com cuidado em associação com outros medicamentos diuréticos e hipotensivos.

Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem aumentar o risco de nefrotoxicidade e reduzir os efeitos vasodilatadores.


Formas farmacêuticas para manipulação

Cápsulas;

Suspensão;

Xaropes;

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Pimobendan em Cápsulas - UpVet BH


 

PIMOBENDAN
Pimobendan é um agente cardiotônico único que possui propriedades inotrópicas e vasodilata-doras.

Mecanismo de Ação
O Pimobendan é um inodilatador, inibidor da fosfodiesterase III, com propriedade inotrópica positiva e vasodilatadora, que leva a um aumento do débito cardíaco e contratilidade miocárdica. O uso da droga está associado a uma melhora na qualidade de vida dos animais com valvopatias degenerati- vas e cardiomiopatia dilatada.

Indicações
Pimobendan está indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva, provocada por cardiomiopatia dilatada ou insuficiência valvular (regurgitação mitral e/ou tricúspide).

Interação Medicamentosa
O uso do Pimobendan com Verapamil / Propranolol / Diltiazem / Atenolol deve ser bem avalia- do pelo médico veterinário, já que estes fármacos são antagonistas do cálcio e, desta forma, podem diminuir sua ação.

Contraindicações
Pimobendan não deve ser utilizado em casos de cardiomiopatias hipertróficas ou condições clínicas onde não é possível um aumento da potência cardíaca por razões funcionais ou anatômicas (como, por exemplo, estenose aórtica). Pimobendan é metabolizado no fígado e, assim, não deve ser utilizado em cães com insuficiência hepática grave.
Em animais diabéticos, os níveis de glicose sanguínea devem ser rigorosamente monitorados.

Utilização Durante Gravidez e Lactação
Não existe informação disponível sobre o uso do Pimobendan em cadelas gestantes ou lactantes, assim, esse medicamento só deve ser administrado em cadelas em gestação e lactação se os benefícios terapêuticos esperados ultrapassarem o risco potencial.

Por que prescrever Pimobendan?
Pimobendan administrado em Dobermans com cardiomiopatia dilatada prolongou, por 9 meses, o tempo médio para o início da insuficiência cardíaca congestiva ou morte súbita e prolongou o tempo até a morte atribuível a todas as causas;
Diferente do observado em humanos, não há nenhuma evidência na literatura veterinária que a administração de Pimobendan representa um risco para cães com cardiomiopatia dilatada;
No estudo conduzido por Summerfield et al. (2012) nenhum aumento do risco de pró-arritmia ou morte súbita associada ao uso de Pimobendan foi demonstrado em um corte de Dobermans com cardiomiopatia dilatada pré-clínica;
Nenhum grupo de tratamento mostrou qualquer alteração significativa na frequência de CVP (com- plexo ventricular prematuro) avaliada ao longo de um período de 24 horas comparando-se antes de 1 mês após o início do tratamento.

Dose Usual e Posologia
0,25-0,3 mg/kg a cada 12 horas
1,25 mg/animal a cada 12 horas.

Formas farmacêuticas para manipulação

Cápsulas;

Suspensão;

Xaropes;

quinta-feira, 18 de julho de 2024

COMIDA PET - SEU PET NÃO QUER COMER?

Um dos principais motivos de um pet abandonar seu pratinho é o horário desregular da sua alimentação. Muitas vezes, o cachorro não quer comer porque tem a comida à disposição o dia todo, então, estipule horários e faça deles um hábito, para que ele se condicione a isso, tendo consciência de que precisará comer naquele momento, senão só mais tarde. Se ele se recusar, tire o recipiente depois de 15 a 20 minutos do local e só volte a colocá-lo na outra hora combinada.

Outra dica muito válida e que poucas pessoas se dão conta é a de que as refeições do cão devem ser feitas em um local calmo, sem que haja distração, como pessoas passando, máquina de lavar funcionando ou crianças brincando, porque ele pode se entreter ou ficar irritado com algumas dessas situações e deixar a comida de lado.

Muitas vezes o cachorro não quer comer quando não gostou da ração ou acabou enjoando. Sendo assim, não a misture com uma nova, pois ele poderá rejeitar da mesma maneira. E para evitar que ele chegue a isso, procure variar os sabores, utilizando sempre a mesma marca com a qual ele já está adaptado e já tenha mostrado que gosta do sabor.

Por fim, outro fator importante é jamais misturar petiscos à ração, pois ele assimilará esta prática como normal e quando seu prato não estiver com estes “recheios”, as chances dele ignorar a vasilha serão grandes e a situação ficará ainda mais difícil de ser revertida.

Colírio de Tacrolimus - UpVet BH

  TACROLIMUS | O fármaco Tacrolimus é um macrolídeo com atividade imunomoduladora, isolado da fermentação do fungo Streptomyces tsukabainses...