quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Benazepril em Cápsulas - UpVet BH


 Benazepril


Fórmula Molecular: C24H28N2O5 HCl

Peso Molecular: 460,96

CAS*: 86541-74-4

DCB*: 01088


Classe

Inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA).


Indicação

Utilizado para tratar hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva em cães e insuficiência renal crônica em gatos.


Mecanismo de Ação

Inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA). Inibe a conversão da angiotensina I em angiotensina II.

A angiotensina II é um potente vasoconstritor e também estimulante da via simpática, da hipertensão renal e da síntese de aldosterona.

A inibição da aldosterona reduz a retenção de água e sódio.

O benazepril semelhante a outros inibidores da ECA produz vasodilatação e reduz a congestão induzida por aldosterona.

Os inibidores da ECA também contribuem para a vasodilatação pelo incremento das concentrações de algumas prostaglandinas e cininas vasodilatadoras.

Ao contrário do enalapril, o benazepril tem duplo modo de eliminação, através dos rins e do fígado, sendo conveniente nos pacientes com problemas renais.


Farmacocinética

Após a administração oral, o benazepril é rapidamente absorvido a partir do trato intestinal e hidrolisado na sua forma benazeprilato, um metabólito altamente específico e potente inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA).

Nos cães, as concentrações máximas de benazeprilato (Cmax de 37,6ng/ml após uma dose de 0,5mg/kg de cloridrato de benazepril) são atingidas com um Tmax de 1,25 horas.

Nos gatos, as concentrações máximas de benazeprilato (Cmax de 77,0ng/ml após uma dose de 0,5mg/kg de cloridrato de benazepril) são atingidas com um Tmax de 2 horas.

Liga-se em até 95% às proteínas plasmáticas, sendo eliminado por via renal (46% para cães e 15% para gatos) e biliar (54% para cães e 85% para gatos), o que faz com que seja mais indicado nos pacientes com problemas renais associados à cardiopatia, em relação ao maleato de enalapril.


Doses

Cães: 0,25-0,5 mg/kg, a cada 12 - 24h, V.O.

Gatos: 0,25-0,5 mg/kg, a cada 24h, V.O.


Efeitos Adversos

O benazepril é bem tolerado em cães e gatos com insuficiência renal crônica, contudo, pode causar azotemia em alguns pacientes.

Monitore cuidadosamente os parâmetros renais após o início do tratamento, em particular, nos pacientes que receberam altas doses de diuréticos.


Contraindicações

Deve ser descontinuado em fêmeas prenhes, pois atravessa a placenta e pode causar malformações e morte fetal.


Interações

Usar com cuidado em associação com outros medicamentos diuréticos e hipotensivos.

Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem aumentar o risco de nefrotoxicidade e reduzir os efeitos vasodilatadores.


Formas farmacêuticas para manipulação

Cápsulas;

Suspensão;

Xaropes;

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Pimobendan em Cápsulas - UpVet BH


 

PIMOBENDAN
Pimobendan é um agente cardiotônico único que possui propriedades inotrópicas e vasodilata-doras.

Mecanismo de Ação
O Pimobendan é um inodilatador, inibidor da fosfodiesterase III, com propriedade inotrópica positiva e vasodilatadora, que leva a um aumento do débito cardíaco e contratilidade miocárdica. O uso da droga está associado a uma melhora na qualidade de vida dos animais com valvopatias degenerati- vas e cardiomiopatia dilatada.

Indicações
Pimobendan está indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva, provocada por cardiomiopatia dilatada ou insuficiência valvular (regurgitação mitral e/ou tricúspide).

Interação Medicamentosa
O uso do Pimobendan com Verapamil / Propranolol / Diltiazem / Atenolol deve ser bem avalia- do pelo médico veterinário, já que estes fármacos são antagonistas do cálcio e, desta forma, podem diminuir sua ação.

Contraindicações
Pimobendan não deve ser utilizado em casos de cardiomiopatias hipertróficas ou condições clínicas onde não é possível um aumento da potência cardíaca por razões funcionais ou anatômicas (como, por exemplo, estenose aórtica). Pimobendan é metabolizado no fígado e, assim, não deve ser utilizado em cães com insuficiência hepática grave.
Em animais diabéticos, os níveis de glicose sanguínea devem ser rigorosamente monitorados.

Utilização Durante Gravidez e Lactação
Não existe informação disponível sobre o uso do Pimobendan em cadelas gestantes ou lactantes, assim, esse medicamento só deve ser administrado em cadelas em gestação e lactação se os benefícios terapêuticos esperados ultrapassarem o risco potencial.

Por que prescrever Pimobendan?
Pimobendan administrado em Dobermans com cardiomiopatia dilatada prolongou, por 9 meses, o tempo médio para o início da insuficiência cardíaca congestiva ou morte súbita e prolongou o tempo até a morte atribuível a todas as causas;
Diferente do observado em humanos, não há nenhuma evidência na literatura veterinária que a administração de Pimobendan representa um risco para cães com cardiomiopatia dilatada;
No estudo conduzido por Summerfield et al. (2012) nenhum aumento do risco de pró-arritmia ou morte súbita associada ao uso de Pimobendan foi demonstrado em um corte de Dobermans com cardiomiopatia dilatada pré-clínica;
Nenhum grupo de tratamento mostrou qualquer alteração significativa na frequência de CVP (com- plexo ventricular prematuro) avaliada ao longo de um período de 24 horas comparando-se antes de 1 mês após o início do tratamento.

Dose Usual e Posologia
0,25-0,3 mg/kg a cada 12 horas
1,25 mg/animal a cada 12 horas.

Formas farmacêuticas para manipulação

Cápsulas;

Suspensão;

Xaropes;

quinta-feira, 18 de julho de 2024

COMIDA PET - SEU PET NÃO QUER COMER?

Um dos principais motivos de um pet abandonar seu pratinho é o horário desregular da sua alimentação. Muitas vezes, o cachorro não quer comer porque tem a comida à disposição o dia todo, então, estipule horários e faça deles um hábito, para que ele se condicione a isso, tendo consciência de que precisará comer naquele momento, senão só mais tarde. Se ele se recusar, tire o recipiente depois de 15 a 20 minutos do local e só volte a colocá-lo na outra hora combinada.

Outra dica muito válida e que poucas pessoas se dão conta é a de que as refeições do cão devem ser feitas em um local calmo, sem que haja distração, como pessoas passando, máquina de lavar funcionando ou crianças brincando, porque ele pode se entreter ou ficar irritado com algumas dessas situações e deixar a comida de lado.

Muitas vezes o cachorro não quer comer quando não gostou da ração ou acabou enjoando. Sendo assim, não a misture com uma nova, pois ele poderá rejeitar da mesma maneira. E para evitar que ele chegue a isso, procure variar os sabores, utilizando sempre a mesma marca com a qual ele já está adaptado e já tenha mostrado que gosta do sabor.

Por fim, outro fator importante é jamais misturar petiscos à ração, pois ele assimilará esta prática como normal e quando seu prato não estiver com estes “recheios”, as chances dele ignorar a vasilha serão grandes e a situação ficará ainda mais difícil de ser revertida.

quinta-feira, 11 de julho de 2024

INTOLERÂNCIA A GLÚTEN - SEU PET TAMBÉM PODE TER

A doença celíaca, ou intolerância ao glúten, afeta um em cada 600 brasileiros, mas você sabia que seu cachorro ou gato também pode ter a doença? Estima-se que aproximadamente 15% dos cães e 5% dos gatos sofrem desta dessa doença.

 

Mas, afinal, o que é intolerância a glúten?

 

O glúten é uma proteína que está presente em diversos alimentos, como o trigo, a cevada e entre outros. Sabemos que há organismos que não são capazes de tolerar e digerir essa proteína.

 

A doença celíaca é uma desordem crônica auto-imune do intestino, que reage ao glúten presente em grãos causando uma inflamação e má absorção dos nutrientes como ferro, cálcio e vitaminas. Em geral, os sintomas incluem vômito, diarreia, fraqueza, anemia, perda de peso e sinais dermatológicos tais como prurido, pápulas, alopecia, infecções bacterianas secundárias.

 

Os animais celíacos devem ser colocados em uma dieta glúten free, ou seja, livre de glúten, e devem permanecer nessa dieta até que os sintomas desapareçam. Toda atenção com a alimentação deve ser dada, já que alimentos comerciais para animais de estimação contêm alguma forma de glúten, e mesmo pequenas quantidades podem atrapalhar a recuperação.

 

Em alguns casos, o tratamento pode durar meses ou anos, e a melhora geralmente acontece, desde que a condição não seja avançada. Com o tempo, os animais afetados podem perder alergia ao glúten e recuperar a tolerância por este alimento.

 

Seu animal tem algum desses sintomas? Procure imediatamente o médico veterinário, ele é quem vai diagnosticar e indicar o melhor tratamento para o seu amiguinho.

 

Bibliografia

SAAD. Flávia M. O. B.; FRANÇA, Janine. Novas alternativas alimentares para cães e gatos:- alimentos livres de grãos (grain free).

quinta-feira, 4 de julho de 2024

COLÍRIO - SAIBA COMO APLICAR COLÍRIO NO SEU AMIGO, SEM ESTRESSE

Alguma vez, você já teve que pingar colírio nos olhos do seu cachorro? Veja algumas dicas para facilitar a aplicação!

 

Antes da Aplicação

Converse com o seu cachorro, para acamá-lo. Explique que vai pingar o colírio e faça muito carinho, para acalmá-lo e mantê-lo tranquilo e distraído.

Separe tudo o que você vai usar, durante a aplicação do colírio. Deixe próximo o algodão, a solução fisiológica, o colírio, entre outros itens que foram indicados pelo veterinário. Não se esqueça de ler a bula do colírio e siga todas as recomendações do veterinário do seu amigo. Um detalhe imprescindível: lave bem as mãos antes e depois da aplicação do colírio.

Proteja o seu cão durante a aplicação do colírio. Você pode escolher um local alto como uma mesa, por exemplo. Desta forma, é possível abraçar o seu cachorro, para que ele possa se sentir protegido e confortável.

 

Durante a Aplicação

Ao aplicar o colírio, mantenha a cabeça do seu cachorro firme. Uma boa dica é segurar o queixo dele com a palma de uma mão e com o polegar a pálpebra. O colírio deve ser segurado na outra mão. Porém, se o cão estiver com excesso de muco ou secreção, limpe antes de aplicar o colírio.

Aplique o colírio de forma rápida, para que o cachorro não pisque e o medicamento seja absorvido. Durante a aplicação, se você notar que o seu cachorro está muito nervoso, não brigue com ele. Acalme-o fazendo um cafuné e elogiando bastante. Mas, se notar que ele não esta muito a vontade e nervoso, deixe para colocar o colírio em outra hora.

 

Após a Aplicação

Depois que terminar, elogie o seu melhor amigo e dê a ele uma recompensa, como, por exemplo, o seu brinquedo favorito.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

CHOCOLATE - POR QUE CHOCOLATE FAZ MAL PARA OS ANIMAIS?

A gente sabe que aquela carinha que nossos pets fazem quando estamos comendo algo é pra lá de irresistível, mas na maior parte das vezes, o melhor a fazer é resistir às carinhas e não compartilhar com cachorros e gatos a nossa comida – principalmente se o alimento em questão for chocolate.

 

Chocolate para cachorros e gatos – por que faz mal?

O chocolate integra a lista dos alimentos proibidos para cães e gatos, uma vez que oferece grande risco a esses animais. A responsável por tornar esse alimento um verdadeiro vilão é a teobromina, substância tóxica presente no chocolate que é facilmente metabolizada pelo organismo humano, não oferecendo riscos à nossa saúde. No entanto, o organismo dos cachorros e gatos não consegue eliminar esse componente de forma rápida e, por isso, os pets podem acabar intoxicados.

A quantidade de teobromina varia de acordo com o tipo de chocolate, como por exemplo, os chocolates brancos, que não oferecem tanto risco de intoxicação para os cães. Quanto mais escuro, “puro e concentrado”, for o chocolate, mais teobromina possui e consequentemente maior o risco de intoxicação. Assim sendo, o chocolate amargo, utilizado em confeitarias para fazer doces é o que oferece maior risco de intoxicação, pois possui em torno de 1,35% de teobromina. No chocolate branco esse teor gira em torno de 0,005%.

Para se ter uma ideia, uma porção de 35g de chocolate ao leite consumida por um cachorro de 3kg (um Yorkshire, por exemplo), é capaz de provocar vômitos e diarreia. Com o dobro dessa quantidade, os batimentos cardíacos dos pets ficam acelerados e, se o animal consumir aproximadamente 100g de chocolate, pode ocorrer tremores e convulsões.

É importante ressaltar que, se o chocolate for meio amargo, esses efeitos já aparecem com o consumo de apenas metade de cada porção, uma vez que a concentração de teobromina é maior nos chocolates mais amargos. Bolos de chocolate, bolachas e demais doces e sobremesas à base de chocolate também são nocivos aos animais e devem ser evitados.

 

Sintomas

Os sinais clínicos são: vômito, diarréia, polidipsia e poliúria (bebe mais água e urina mais), náuseas e arritmias cardíacas. Podem apresentar incontinência urinária, hipertermia (aumento da temperatura corpórea) e em casos mais graves coma e morte. Hemorragia intestinal pode ocorrer em alguns casos normalmente entre 12 e 24 horas após a ingestão.

 

Recomendações para evitar intoxicações acidentais

A prevenção é a chave para evitar possíveis envenenamentos e as recomendações são:

  • Não deixe ao alcance dos cães produtos que possam ser nocivos à sua saúde. Na época da Páscoa, é preciso tomar cuidado e não deixar os ovos em qualquer lugar. O perigo maior é quando o animal furta o chocolate de um local que não deveria, come tudo em grande quantidade, por isso os donos não devem deixar nada em local acessível ao animal.
  • Eduque seu animal para que espere que as coisas lhe sejam dadas e não as roube dos pratos, das mesas ou as retire do lixo.
  • Converse com toda a família e também com os visitantes sobre os riscos de dar certos produtos ao cachorro. Se tiver crianças em casa, o melhor é que os lembre disso com frequência e assegure-se de que entendam o que isso significa para a saúde do cãozinho.

 

Caso o seu animal se intoxique, procure imediatamente o médico veterinário, com o tratamento adequado, seu amigo tem grandes chances de recuperação.

quinta-feira, 20 de junho de 2024

PLANTAS TÓXICAS - CONHEÇA AS 5 PLANTAS ORNAMENTAIS QUE FAZEM MAL PARA O SEU PET

O uso das plantas ornamentais é bastante comum para complementar decoração de casas e apartamentos – mas elas podem fazer mal a cães e gatos, podendo levar até à morte. Pensando nisso, alunos da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade de São Paulo realizaram uma lista com as espécies que podem causar intoxicação dos pets e quais são os sintomas que devem ser observados.

De acordo com a professora coordenadora do estudo, é comum que os animais de estimação comam plantas e grama. “De maneira geral, os animais não são herbívoros, mas esse é um comportamento corriqueiro para gatos e, principalmente, cães. Quando são muito jovens, podem comer plantas por causa do crescimento dos dentes, mas quando crescem podem acabar ingerindo folhas e flores por busca de novas aventuras ou, até mesmo, para chamar atenção dos donos”.

Devido a esse comportamento, a professora acredita que o conhecimento da toxicidade das plantas ornamentais pode evitar que cães e gatos sejam afetados por elas. “Não significa que as pessoas não possam ter essas plantas em casa. O ideal é saber quais delas possuem substâncias tóxicas e deixar longe do alcance dos animais. Mas, em caso de intoxicação, mesmo que o dono não saiba o que fez mal ao pet, é importante leva-lo ao médico veterinário e informar o tipo de plantas que possui em casa. Dessa forma, o profissional pode identificar melhor qual pode ser a causa da intoxicação”, disse Górniak.

 

Confira abaixo as 5 plantas ornamentais que são tóxicas aos animais de estimação:

 

Comigo-ninguém-pode

Devido à beleza de suas folhagens e pela crença popular de que a planta traz proteção ao lar, a Diffenbachia sp é facilmente encontrada nos lares brasileiros e é campeã como causadora de intoxicação em animais. Seus mecanismos de toxicidade são múltiplos e as substâncias encontradas na planta, como o oxalato de cálcio, irritam as mucosas de animais e humanos. A intoxicação pode ocorrer por ingestão de qualquer parte da planta ou por contato com a pele. Os sintomas variam desde edema e irritação da mucosa, até asfixia e morte, sempre causando dor intensa.

 

Copo de leite

O Zantedeschia aethiopica possui o mesmo mecanismo de toxicidade que a Comigo-ninguém-pode, com o mesmo princípio ativo – o oxalato de cálcio. A ingestão dessa planta por animais de estimação pode causar irritação das mucosas, dor severa e edema de glote.

 

Azaleia

A Azalea sp é encontrada facilmente nos lares como planta ornamental. Seu princípio ativo é a andromedotixina, uma substância que, quando ingerida, pode causar distúrbios digestivos durante até 6 horas após o consumo, além de provocar disfunções cardíacas.

 

Lírio/Lírio da paz

Todas as partes do Lilium sp e do Spathiphyllum wallisii são tóxicas. A ingestão das plantas pode causar irritação oral e de mucosas, irritação ocular, dificuldade de engolir e até problemas respiratórios em casos mais graves. Ainda podem aparecer como sintomas da intoxicação pelo Lírio/Lírio da paz alterações nas funções renal e neurológica.

 

Violeta

O caule e as sementes da Viola odorata são altamente tóxicos. A ingestão dessa comum planta de ornamentação pode causar, na ingestão de altas doses, severas gastrites, depressão circulatória e respiratória, além de vômitos e diarreias. Os princípios ativos tóxicos são violinha, acido tânico e salicílico.

 

Fonte: https://veja.abril.com.br/ciencia/conheca-15-plantas-ornamentais-que-sao-toxicas-para-caes-e-gatos/

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