quarta-feira, 25 de junho de 2025

Colírio de Tacrolimus - UpVet BH

 

TACROLIMUS |

O fármaco Tacrolimus é um macrolídeo com atividade

imunomoduladora, isolado da fermentação do fungo Streptomyces

tsukabainses, que se torna biologicamente ativo quando se liga à

imunofilina.

Mecanismo de ação |

• Suprime resposta imune através da inibição de liberação de

interleucinas, interferon alfa e TNF.

• Inibe a ativação da síntese de óxido nítrico, apoptose e degranulação

celular.

• Inibe a proliferação e também ativação de linfócitos B.

Como também está relacionado à diminuição da atividade de resposta

mediada por linfócitos T, é também muito conhecido no tratamento

sistêmico para uveítes e alergia. O tacrolimus tópico é conhecido

também no tratamento tópico de alergia ocular, rejeição pós-transplante

e na doença enxerto versus hospedeiro.

Indicação |

• Úlcera de córnea periférica em pacientes atópicos refratários à terapia

convencional;

doenças oculares inflamatórias;

• Cicatrização de úlceras atópicas e desordens oculares;

• Uveítes.

contraIndicação |

Desconsiderar o uso do fármaco em animais com hipersensibilidade

conhecida ao princípio ativo.

Não deve ser aplicado em lesões que sejam consideradas como

potencialmente malignas ou pré-malignas.

Porque prescrever o Principio ativo Tacrolimus para uso oftálmico? |

A ceratoconjuntivite seca (CCS) é uma doença inflamatória crônica

comum em cães, resultante de deficiência do filme lacrimal pré-corneal.

Pode ocorrer como uma deficiência quantitativa do componente aquoso

da lágrima, bem como uma deficiência qualitativa dos componentes

lipídico ou mucínico do filme lacrimal, gerando instabilidade desse filme.

As complicações oculares dessa doença afetam a superfície ocular

provocando vascularização, pigmentação e edema corneal.

Baseado na importância de de combater a Ceratoconjuntivite seca (CCS),

o colírio e a pomada oftálmica composta do ativo Tacrolimus tem se

mostrado muito eficaz na estimulação do filme lacrimal nos pacientes

com essa doença.


Colírio de Ciclosporina - UpVet BH

 

CICLOSPORINA | USO OFTÁLMICO NA VETERINÁRIA

A Ciclosporina (CsA) é um importante imunossupressor, derivado do

fungo Tolypocladium inflatum gams. Em animais que apresentam

Ceratoconjuntivite Seca (CCS), acontece a proliferação de linfócitos

T-helper. O mecanismo de ação da CsA atua inibindo o aumento desses

linfócitos. Os linfócitos T-helper invade a glândula lacrimal dos animais

que tem CCS e destroem os ácinos das células produtoras da camada

aquosa da lágrima. Além de atuar inibindo a atividade de células T, a CsA

atua suprimindo citocinas inflamatórias na conjuntiva e na glândula

lacrimal, além disso provoca a apoptose de células epiteliais na

conjuntiva. A CsA age revertendo o ciclo inflamatório, onde o tecido

glandular lacrimal que se apresenta viável se regenera e assim reinicia a

produção lacrimal, sendo, portanto, lacrimogênico.

Indicação |

• Aumento da produção lacrimal (em casos de ceratoconjuntivite seca, –

também conhecido como olho seco);

• Ação anti-inflamatória (contribuindo na recuperação de lesões da

superfície ocular).

O QUE É A CERATOCONJUNTIVITE SECA? |

A Ceratoconjuntivite Seca (CCS) conhecida também por olho seco, é uma

das oftalmopatias mais comum em cães. É uma doença inflamatória e

que pode se tornar crônica, e consiste na deficiência do filme lacrimal pré

corneal. Existem 2 tipos de classificação da CCS, no primeiro tipo é

caracterizado pela deficiência de lágrima e no segundo tipo é devido a

baixa qualidade da lágrima, ocasionando uma evaporação e resultando

em uma deficiência lacrimal.

CONCENTRAÇÕES E APRESENTAÇÕES DA CICLOSPORINA:

• A escolha da Apresentação Farmacêutica e suas concentrações devem

ser feitas em uma análise clínica por um Médico-Veterinário (a) baseando

na praticidade da aplicação do medicamento como também a gravidade

do quadro clínico do paciente.


terça-feira, 17 de junho de 2025

Floral Medo UPVET Para Gato e Cachorro

 

Descrição

Floral de Medo é formulado para ajudar animais que sofrem com medo, seja de coisas específicas ou indefinidas. Este floral trabalha para reduzir a ansiedade e proporcionar segurança.

Principais Benefícios:

  • Redução do Medo: Alivia sentimentos de medo e insegurança.
  • Calmante Natural: Proporciona uma sensação de segurança e confiança.
  • Melhoria no Comportamento: Diminui reações exageradas a estímulos assustadores.

Situações Comuns para Uso:

  • Medo de Estímulos Específicos: Animais que têm medo de tempestades, fogos de artifício, visitas ao veterinário.
  • Medo Generalizado: Situações onde o medo afeta a qualidade de vida do animal.

Como Administrar:

Os florais de medo podem ser administrados de várias formas, incluindo:

  • Diretamente na Boca: Algumas gotas diretamente na boca do pet.
  • Na Água ou Alimento: Adicionar as gotas na água ou na comida do animal

segunda-feira, 16 de junho de 2025

Floral Síndrome de Lambedura UPVET Para Gato e Cachorro

 

Descrição

Floral de Síndrome de Lambedura é indicado para animais que apresentam comportamento de lambedura excessiva. Este floral ajuda a abordar as causas emocionais subjacentes e reduzir esse comportamento.

Principais Benefícios:

  • Redução da Lambedura Excessiva: Alivia o comportamento compulsivo de lambedura.
  • Equilíbrio Emocional: Trabalha para estabilizar emocionalmente o animal.
  • Melhoria na Saúde: Reduz o risco de lesões e infecções causadas pela lambedura constante.

Situações Comuns para Uso:

  • Lambedura Compulsiva: Animais que lambem excessivamente uma área específica do corpo.
  • Causas Emocionais: Situações onde a lambedura é causada por estresse, tédio ou ansiedade.

Como Administrar:

Os florais de síndrome de lambedura podem ser administrados de várias formas, incluindo:

  • Diretamente na Boca: Algumas gotas diretamente na boca do pet.
  • Na Água ou Alimento: Adicionar as gotas na água ou na comida do animal

sexta-feira, 13 de junho de 2025

Floral Hiperatividade UPVET Para Gatos

 

Descrição

Floral de Hiperatividade é indicado para animais que exibem comportamentos descontrolados e hiperativos. Este floral ajuda a trazer calma e controle, promovendo um comportamento mais equilibrado.

Principais Benefícios:

  • Redução da Hiperatividade: Diminui a agitação e comportamentos descontrolados.
  • Calmante Natural: Ajuda a promover a calma e o foco.
  • Melhoria no Comportamento: Facilita o treinamento e a disciplina.

Situações Comuns para Uso:

  • Agitação Excessiva: Animais que têm dificuldade em se acalmar ou focar.
  • Interferência na Convivência: Situações onde a hiperatividade interfere na convivência com a família.

Como Administrar:

Os florais de hiperatividade podem ser administrados de várias formas, incluindo:

  • Diretamente na Boca: Algumas gotas diretamente na boca do pet.
  • Na Água ou Alimento: Adicionar as gotas na água ou na comida do animal

quarta-feira, 11 de junho de 2025

Floral Coprofagia UPVET Para Gatos

 

Descrição

Floral de Coprofagia é formulado para ajudar animais que têm o hábito de ingerir fezes. Este floral atua no comportamento do animal, auxiliando na correção desse hábito indesejado.

Principais Benefícios:

  • Correção do Comportamento: Auxilia na mudança do comportamento de ingerir fezes.
  • Equilíbrio Emocional: Trabalha para estabilizar emocionalmente o animal, abordando possíveis causas subjacentes.
  • Melhoria na Saúde: Reduz o risco de problemas de saúde associados à coprofagia.

Situações Comuns para Uso:

  • Ingestão de Fezes: Animais que ingerem suas próprias fezes ou as de outros animais.
  • Estresse ou Tédio: Situações onde o comportamento se manifesta devido ao estresse ou tédio.

Como Administrar:

Os florais de coprofagia podem ser administrados de várias formas, incluindo:

  • Diretamente na Boca: Algumas gotas diretamente na boca do pet.
  • Na Água ou Alimento: Adicionar as gotas na água ou na comida do animal

segunda-feira, 9 de junho de 2025

Floral Adaptação UPVET Para Gato e Cachorros

 

Descrição

Floral de Adaptação é um produto utilizado para ajudar animais de estimação a se ajustarem a novas condições e ambientes de forma mais tranquila e suave. Esses florais são preparados a partir de essências de flores e plantas, que visam equilibrar emocionalmente os animais, reduzindo o estresse e a ansiedade causados por mudanças.

Principais Benefícios do Floral de Adaptação:

  • Redução do Estresse: Animais podem sentir muito estresse ao serem expostos a novas situações, como mudanças de casa, novos membros na família, viagens ou visitas ao veterinário. O floral ajuda a aliviar esses sentimentos, promovendo um estado de calma.
  • Atenuação da Ansiedade: Mudanças no ambiente podem gerar ansiedade nos pets. O floral atua para acalmar os nervos e reduzir comportamentos ansiosos, como latidos excessivos, destruição de objetos e agitação.
  • Ajuste Comportamental: Facilita a adaptação a novos ambientes e rotinas, ajudando o pet a se sentir mais seguro e confiante em situações desconhecidas.
  • Harmonização Emocional: As essências florais trabalham para equilibrar as emoções do animal, promovendo bem-estar e estabilidade emocional.

Situações Comuns para Uso do Floral de Adaptação:

  • Mudança de Residência: Ajuda o pet a se acostumar com a nova casa e a nova rotina.
  • Novos Membros na Família: Seja um novo animal de estimação ou um bebê, o floral auxilia na integração do pet ao novo membro.
  • Viagens: Reduz o estresse associado a viagens de carro, avião ou mudanças temporárias de ambiente.
  • Visitas ao Veterinário: Diminui a ansiedade antes e durante consultas e procedimentos veterinários.
  • Socialização: Facilita a interação com outros animais e pessoas, especialmente em eventos ou encontros sociais.

Como Administrar:

Os florais de adaptação podem ser administrados de várias formas, incluindo:

  • Diretamente na Boca: Algumas gotas diretamente na boca do pet.
  • Na Água ou Alimento: Adicionar as gotas na água ou na comida do animal


sexta-feira, 6 de junho de 2025

Salmonelose em aves - Conheça a doença

 

Nem todos os problemas de saúde que atingem os pets são facilmente identificadas pelos tutores e algumas delas podem evoluir de forma silenciosa, sem qualquer sintoma. No caso das aves é preciso levá-las de forma constante no veterinário, em especial se apresentarem qualquer sinal diferente no comportamento e na saúde, para evitar as doenças de pássaros.

 

Salmonelose

Salmonella é um gênero de bactérias, e nas aves ela faz parte da microbiota normal presente no intestino, microbiota essa necessária para que a ave consiga ter uma digestão correta dos alimentos, portanto, é normal que a Salmonella esteja presente nas fezes das aves.

Mas se a Salmonella é um microrganismo normal da biota intestinal da minha ave, como ela vai apresenta salmonelose? A resposta é que além da Salmonella existe uma grande gama de outras bactérias que são encontradas normalmente nos intestinos das aves, e para que a ave se apresente saudável todos os microrganismos tem que estar em equilíbrio. Portanto a ave só irá apresentar salmonelose quando a população de Salmonella aumentar além do máximo suportável pelo organismo, causando uma quebra nesse equilíbrio da microbiota intestinal.

 

Sintomas 

Os sinais da doença não são específicos, como na maioria das doenças que acometem as aves, podemos citar diarreia, apatia, falta de apetite, penas eriçadas, ave dormindo durante o dia, problemas reprodutivos e emagrecimento progressivo, podendo até mesmo levar o animal ao óbito. A sua ave pode apresentar somente alguns desses sintomas, isso indica que a doença pode estar no começo, e vai depender diretamente do tamanho da população de Salmonella presente na ave.

Para fazer o diagnóstico, devem ser feitos exames nas fezes da ave, porém é muito importante o acompanhamento de um médico veterinário, já que muitas vezes o proprietário não interpreta os resultados de maneira certa, e em alguns casos acabam por medicar a ave quando não é necessário, ou utilizam medicamentos inadequados, que podem até mesmo piorar a situação do animal. Além dos exames para a avaliação da presença e da quantidade da bactéria nas fezes, também é muito importante a realização de um antibiograma, que é nada mais nada menos do que o exame que vai nos indicar qual antibiótico deve ser utilizado no tratamento.

 

Fonte: http://www.niaas.com.br/news/salmonelose-em-aves-o-grande-vil%C3%A3o-/

Floral Ansiedade UPVET Para Gato e Cachorros

 

Descrição

Floral de Ansiedade é ideal para animais que apresentam comportamentos ansiosos e estresse. Formulado com essências florais, este produto visa promover serenidade e acalmar os nervos dos pets, proporcionando um estado de tranquilidade.

Principais Benefícios:

  • Redução da Ansiedade: Ajuda a aliviar sentimentos de ansiedade em diversas situações estressantes.
  • Calmante Natural: Proporciona uma sensação de calma e relaxamento.
  • Melhoria no Comportamento: Diminui comportamentos ansiosos como latidos excessivos, roer objetos e agitação.

Situações Comuns para Uso:

  • Ansiedade de Separação: Animais que ficam ansiosos quando seus tutores se ausentam.
  • Situações de Estresse: Viagens, visitas ao veterinário, mudanças de ambiente.
  • Comportamento Destrutivo: Pets que apresentam comportamentos destrutivos devido à ansiedade.

Como Administrar:

Os florais de ansiedade podem ser administrados de várias formas, incluindo:

  • Diretamente na Boca: Algumas gotas diretamente na boca do pet.
  • Na Água ou Alimento: Adicionar as gotas na água ou na comida do animal


Hiperestesia Felina - Saiba os sintomas da síndrome do gato nervoso


 

A hiperestesia felina ou síndrome do gato nervoso poderia ser classificada como uma doença rara que os gatos têm. A principal característica é o que o animal sente que alguém o está atacando. É como se alguém estivesse arranhando seu lombo, e ele tenta, de todos os meios, lutar contra este ataque imaginário.

Além desse, hiperestesia felina pode apresentar os seguintes sintomas:

 

  • Nervosismo e alterações de comportamento;
  • Movimentos inquietos da cauda enquanto o gato tenta lambê-la ou, até mesmo, mordê-la;
  • Persegue sua própria cauda e corre apavorado;
  • A pele de seu lombo se ondula. Também o incomoda se alguém tocar esta área de seu corpo, mostrando-se extremamente sensível;
  • Pode sofrer convulsões, espasmos e tiques. Além disso, durante os períodos em que a crise é mais forte, as pupilas se dilatam;
  • Perda de peso;
  • Podemos ter a sensação de que o animal está perseguindo algo que só ele vê;
  • Em casos mais extremos, o animal pode chegar a se mutilar.

Causas da hiperestesia felina

Alguns autores dizem que a doença afeta mais os gatos que são nervosos ou hiperativos, mas não é consenso entre os estudiosos da hiperestesia. O veterinário poderá descartar outros tipos de problemas que podem desencadear a doença como, por exemplo, a presença de pulgas, que pode fazer com que o nosso amigo se coce compulsivamente, principalmente a cauda. Além disso, peles muito secas, podem causar ou piorar a hiperestesia felina.

Outros autores defendem a hipótese de que esta síndrome é resultado da epilepsia, já que consideram que a doença é causada por um problema da atividade elétrica de determinadas áreas do cérebro (em especial das áreas que controlam as emoções, o comportamento predador e o asseio).

 

Como diagnosticar a hiperestesia felina

A primeira coisa é descartar que o gato sofre de outros tipos de doenças, tais como a epilepsia, transtorno compulsivo-obsessivo, dermatites causadas por picadas de pulgas, mas também de deficiências nutricionais, hipertireoidismo, problemas nas costas, lesões, danos cerebrais, algum tipo de câncer ou mesmo envenenamento.

É sempre importante informar todos os sintomas para o veterinário, para que o diagnóstico seja preciso.

 

Tratamento da hiperestesia felina

O tratamento normalmente é feito por medicamentos para diminuir o estresse e ansiedade do seu bichinho, além disso, tentar criar um ambiente tranquilo para ele é essencial.

É importante que o animal de estimação se alimente corretamente, que seus objetos (caixa de areia, brinquedos, vasilhas de comida e água) estejam sempre limpos. Brincar e acariciar o animal diminui o stress, mas deixa-lo descansar também. O ideal é não criar situações de estresse para ele.

Acima de tudo, siga todas e cada uma das recomendações de seu veterinário, que irá te ensinar como você deve lidar com a hiperestesia felina.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

Espironolactona em Cápsulas - UpVet BH


 Espironolactona


Fórmula Molecular: C24H32O4S

Peso Molecular: 416.57

CAS*: 52-01-7

DCB*: 03561

Classe: Diurético


Indicação

A espironolactona é utilizada para o tratamento da hipertensão e da congestão causada pela insuficiência cardíaca.

Aprovada na Europa para cães, para ser usada como terapia-padrão para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva causada por doença valvar.

Também é usada no controle da cirrose hepática, por inibir a formação de ascite causada pelo excesso de aldosterona.


Mecanismo de Ação

Atua inibindo a ação da aldosterona nos túbulos distais, reduzindo a perda de potássio pela urina.


Farmacocinética

A biodisponibilidade oral é de aproximadamente 50%, podendo aumentar para 90% quando administrada com alimento.

A espironolactona é rapidamente e completamente metabolizada pelo fígado nos seus metabólitos e, excretada principalmente através dos seus metabólitos.

Após administração oral de espironolactona com marcadores radioativos ao cão, 70% da dose é recuperada nas fezes e 20% na urina.


Doses

Cães: 1-2mg/kg, a cada 12 horas, V.O.

Gatos: 1-2mg/kg, a cada 12 horas, V.O.


Efeitos Adversos

Pode produzir hipercalemia em alguns pacientes.

Altas doses e o uso prolongado podem produzir efeitos similares a esteroides.

Foi relatada dermatite facial na administração a gatos, o mecanismo destas reações é desconhecido.


Contraindicações

Não utilizar em pacientes desidratados.

Não administrar a pacientes com úlceras gástricas ou que tenham tendência a doenças gástricas como gastrite ou diarreia.

Não administrar a cães que sofram de hipoadrenocorticismo, hipercaliemia ou hiponatremia.

A segurança da espironolactona não foi avaliada em cadelas gestantes e lactantes. Recomenda-se não administrar durante a gestação e lactação.


Interações

A administração concomitante de espironolactona com inibidores da ECA e outros poupadores de potássio pode, potencialmente, conduzir a hipercalemia.

No entanto, a espironolactona é frequentemente utilizada com inibidores da ECA.

Usar com cautela com outros medicamentos que aumentam as concentrações de potássio como trimetropim e AINES.

A espironolactona diminui a eliminação de digoxina e, portanto, aumenta a concentração plasmática de digoxina.


Formas farmacêuticas para manipulação

Cápsulas;

Suspensão;

Xaropes;

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

Benazepril em Cápsulas - UpVet BH


 Benazepril


Fórmula Molecular: C24H28N2O5 HCl

Peso Molecular: 460,96

CAS*: 86541-74-4

DCB*: 01088


Classe

Inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA).


Indicação

Utilizado para tratar hipertensão, insuficiência cardíaca congestiva em cães e insuficiência renal crônica em gatos.


Mecanismo de Ação

Inibidor da enzima conversora de angiotensina (ECA). Inibe a conversão da angiotensina I em angiotensina II.

A angiotensina II é um potente vasoconstritor e também estimulante da via simpática, da hipertensão renal e da síntese de aldosterona.

A inibição da aldosterona reduz a retenção de água e sódio.

O benazepril semelhante a outros inibidores da ECA produz vasodilatação e reduz a congestão induzida por aldosterona.

Os inibidores da ECA também contribuem para a vasodilatação pelo incremento das concentrações de algumas prostaglandinas e cininas vasodilatadoras.

Ao contrário do enalapril, o benazepril tem duplo modo de eliminação, através dos rins e do fígado, sendo conveniente nos pacientes com problemas renais.


Farmacocinética

Após a administração oral, o benazepril é rapidamente absorvido a partir do trato intestinal e hidrolisado na sua forma benazeprilato, um metabólito altamente específico e potente inibidor da enzima conversora da angiotensina (ECA).

Nos cães, as concentrações máximas de benazeprilato (Cmax de 37,6ng/ml após uma dose de 0,5mg/kg de cloridrato de benazepril) são atingidas com um Tmax de 1,25 horas.

Nos gatos, as concentrações máximas de benazeprilato (Cmax de 77,0ng/ml após uma dose de 0,5mg/kg de cloridrato de benazepril) são atingidas com um Tmax de 2 horas.

Liga-se em até 95% às proteínas plasmáticas, sendo eliminado por via renal (46% para cães e 15% para gatos) e biliar (54% para cães e 85% para gatos), o que faz com que seja mais indicado nos pacientes com problemas renais associados à cardiopatia, em relação ao maleato de enalapril.


Doses

Cães: 0,25-0,5 mg/kg, a cada 12 - 24h, V.O.

Gatos: 0,25-0,5 mg/kg, a cada 24h, V.O.


Efeitos Adversos

O benazepril é bem tolerado em cães e gatos com insuficiência renal crônica, contudo, pode causar azotemia em alguns pacientes.

Monitore cuidadosamente os parâmetros renais após o início do tratamento, em particular, nos pacientes que receberam altas doses de diuréticos.


Contraindicações

Deve ser descontinuado em fêmeas prenhes, pois atravessa a placenta e pode causar malformações e morte fetal.


Interações

Usar com cuidado em associação com outros medicamentos diuréticos e hipotensivos.

Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) podem aumentar o risco de nefrotoxicidade e reduzir os efeitos vasodilatadores.


Formas farmacêuticas para manipulação

Cápsulas;

Suspensão;

Xaropes;

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

Pimobendan em Cápsulas - UpVet BH


 

PIMOBENDAN
Pimobendan é um agente cardiotônico único que possui propriedades inotrópicas e vasodilata-doras.

Mecanismo de Ação
O Pimobendan é um inodilatador, inibidor da fosfodiesterase III, com propriedade inotrópica positiva e vasodilatadora, que leva a um aumento do débito cardíaco e contratilidade miocárdica. O uso da droga está associado a uma melhora na qualidade de vida dos animais com valvopatias degenerati- vas e cardiomiopatia dilatada.

Indicações
Pimobendan está indicado para o tratamento da insuficiência cardíaca congestiva, provocada por cardiomiopatia dilatada ou insuficiência valvular (regurgitação mitral e/ou tricúspide).

Interação Medicamentosa
O uso do Pimobendan com Verapamil / Propranolol / Diltiazem / Atenolol deve ser bem avalia- do pelo médico veterinário, já que estes fármacos são antagonistas do cálcio e, desta forma, podem diminuir sua ação.

Contraindicações
Pimobendan não deve ser utilizado em casos de cardiomiopatias hipertróficas ou condições clínicas onde não é possível um aumento da potência cardíaca por razões funcionais ou anatômicas (como, por exemplo, estenose aórtica). Pimobendan é metabolizado no fígado e, assim, não deve ser utilizado em cães com insuficiência hepática grave.
Em animais diabéticos, os níveis de glicose sanguínea devem ser rigorosamente monitorados.

Utilização Durante Gravidez e Lactação
Não existe informação disponível sobre o uso do Pimobendan em cadelas gestantes ou lactantes, assim, esse medicamento só deve ser administrado em cadelas em gestação e lactação se os benefícios terapêuticos esperados ultrapassarem o risco potencial.

Por que prescrever Pimobendan?
Pimobendan administrado em Dobermans com cardiomiopatia dilatada prolongou, por 9 meses, o tempo médio para o início da insuficiência cardíaca congestiva ou morte súbita e prolongou o tempo até a morte atribuível a todas as causas;
Diferente do observado em humanos, não há nenhuma evidência na literatura veterinária que a administração de Pimobendan representa um risco para cães com cardiomiopatia dilatada;
No estudo conduzido por Summerfield et al. (2012) nenhum aumento do risco de pró-arritmia ou morte súbita associada ao uso de Pimobendan foi demonstrado em um corte de Dobermans com cardiomiopatia dilatada pré-clínica;
Nenhum grupo de tratamento mostrou qualquer alteração significativa na frequência de CVP (com- plexo ventricular prematuro) avaliada ao longo de um período de 24 horas comparando-se antes de 1 mês após o início do tratamento.

Dose Usual e Posologia
0,25-0,3 mg/kg a cada 12 horas
1,25 mg/animal a cada 12 horas.

Formas farmacêuticas para manipulação

Cápsulas;

Suspensão;

Xaropes;

quinta-feira, 18 de julho de 2024

COMIDA PET - SEU PET NÃO QUER COMER?

Um dos principais motivos de um pet abandonar seu pratinho é o horário desregular da sua alimentação. Muitas vezes, o cachorro não quer comer porque tem a comida à disposição o dia todo, então, estipule horários e faça deles um hábito, para que ele se condicione a isso, tendo consciência de que precisará comer naquele momento, senão só mais tarde. Se ele se recusar, tire o recipiente depois de 15 a 20 minutos do local e só volte a colocá-lo na outra hora combinada.

Outra dica muito válida e que poucas pessoas se dão conta é a de que as refeições do cão devem ser feitas em um local calmo, sem que haja distração, como pessoas passando, máquina de lavar funcionando ou crianças brincando, porque ele pode se entreter ou ficar irritado com algumas dessas situações e deixar a comida de lado.

Muitas vezes o cachorro não quer comer quando não gostou da ração ou acabou enjoando. Sendo assim, não a misture com uma nova, pois ele poderá rejeitar da mesma maneira. E para evitar que ele chegue a isso, procure variar os sabores, utilizando sempre a mesma marca com a qual ele já está adaptado e já tenha mostrado que gosta do sabor.

Por fim, outro fator importante é jamais misturar petiscos à ração, pois ele assimilará esta prática como normal e quando seu prato não estiver com estes “recheios”, as chances dele ignorar a vasilha serão grandes e a situação ficará ainda mais difícil de ser revertida.

quinta-feira, 11 de julho de 2024

INTOLERÂNCIA A GLÚTEN - SEU PET TAMBÉM PODE TER

A doença celíaca, ou intolerância ao glúten, afeta um em cada 600 brasileiros, mas você sabia que seu cachorro ou gato também pode ter a doença? Estima-se que aproximadamente 15% dos cães e 5% dos gatos sofrem desta dessa doença.

 

Mas, afinal, o que é intolerância a glúten?

 

O glúten é uma proteína que está presente em diversos alimentos, como o trigo, a cevada e entre outros. Sabemos que há organismos que não são capazes de tolerar e digerir essa proteína.

 

A doença celíaca é uma desordem crônica auto-imune do intestino, que reage ao glúten presente em grãos causando uma inflamação e má absorção dos nutrientes como ferro, cálcio e vitaminas. Em geral, os sintomas incluem vômito, diarreia, fraqueza, anemia, perda de peso e sinais dermatológicos tais como prurido, pápulas, alopecia, infecções bacterianas secundárias.

 

Os animais celíacos devem ser colocados em uma dieta glúten free, ou seja, livre de glúten, e devem permanecer nessa dieta até que os sintomas desapareçam. Toda atenção com a alimentação deve ser dada, já que alimentos comerciais para animais de estimação contêm alguma forma de glúten, e mesmo pequenas quantidades podem atrapalhar a recuperação.

 

Em alguns casos, o tratamento pode durar meses ou anos, e a melhora geralmente acontece, desde que a condição não seja avançada. Com o tempo, os animais afetados podem perder alergia ao glúten e recuperar a tolerância por este alimento.

 

Seu animal tem algum desses sintomas? Procure imediatamente o médico veterinário, ele é quem vai diagnosticar e indicar o melhor tratamento para o seu amiguinho.

 

Bibliografia

SAAD. Flávia M. O. B.; FRANÇA, Janine. Novas alternativas alimentares para cães e gatos:- alimentos livres de grãos (grain free).

quinta-feira, 4 de julho de 2024

COLÍRIO - SAIBA COMO APLICAR COLÍRIO NO SEU AMIGO, SEM ESTRESSE

Alguma vez, você já teve que pingar colírio nos olhos do seu cachorro? Veja algumas dicas para facilitar a aplicação!

 

Antes da Aplicação

Converse com o seu cachorro, para acamá-lo. Explique que vai pingar o colírio e faça muito carinho, para acalmá-lo e mantê-lo tranquilo e distraído.

Separe tudo o que você vai usar, durante a aplicação do colírio. Deixe próximo o algodão, a solução fisiológica, o colírio, entre outros itens que foram indicados pelo veterinário. Não se esqueça de ler a bula do colírio e siga todas as recomendações do veterinário do seu amigo. Um detalhe imprescindível: lave bem as mãos antes e depois da aplicação do colírio.

Proteja o seu cão durante a aplicação do colírio. Você pode escolher um local alto como uma mesa, por exemplo. Desta forma, é possível abraçar o seu cachorro, para que ele possa se sentir protegido e confortável.

 

Durante a Aplicação

Ao aplicar o colírio, mantenha a cabeça do seu cachorro firme. Uma boa dica é segurar o queixo dele com a palma de uma mão e com o polegar a pálpebra. O colírio deve ser segurado na outra mão. Porém, se o cão estiver com excesso de muco ou secreção, limpe antes de aplicar o colírio.

Aplique o colírio de forma rápida, para que o cachorro não pisque e o medicamento seja absorvido. Durante a aplicação, se você notar que o seu cachorro está muito nervoso, não brigue com ele. Acalme-o fazendo um cafuné e elogiando bastante. Mas, se notar que ele não esta muito a vontade e nervoso, deixe para colocar o colírio em outra hora.

 

Após a Aplicação

Depois que terminar, elogie o seu melhor amigo e dê a ele uma recompensa, como, por exemplo, o seu brinquedo favorito.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

CHOCOLATE - POR QUE CHOCOLATE FAZ MAL PARA OS ANIMAIS?

A gente sabe que aquela carinha que nossos pets fazem quando estamos comendo algo é pra lá de irresistível, mas na maior parte das vezes, o melhor a fazer é resistir às carinhas e não compartilhar com cachorros e gatos a nossa comida – principalmente se o alimento em questão for chocolate.

 

Chocolate para cachorros e gatos – por que faz mal?

O chocolate integra a lista dos alimentos proibidos para cães e gatos, uma vez que oferece grande risco a esses animais. A responsável por tornar esse alimento um verdadeiro vilão é a teobromina, substância tóxica presente no chocolate que é facilmente metabolizada pelo organismo humano, não oferecendo riscos à nossa saúde. No entanto, o organismo dos cachorros e gatos não consegue eliminar esse componente de forma rápida e, por isso, os pets podem acabar intoxicados.

A quantidade de teobromina varia de acordo com o tipo de chocolate, como por exemplo, os chocolates brancos, que não oferecem tanto risco de intoxicação para os cães. Quanto mais escuro, “puro e concentrado”, for o chocolate, mais teobromina possui e consequentemente maior o risco de intoxicação. Assim sendo, o chocolate amargo, utilizado em confeitarias para fazer doces é o que oferece maior risco de intoxicação, pois possui em torno de 1,35% de teobromina. No chocolate branco esse teor gira em torno de 0,005%.

Para se ter uma ideia, uma porção de 35g de chocolate ao leite consumida por um cachorro de 3kg (um Yorkshire, por exemplo), é capaz de provocar vômitos e diarreia. Com o dobro dessa quantidade, os batimentos cardíacos dos pets ficam acelerados e, se o animal consumir aproximadamente 100g de chocolate, pode ocorrer tremores e convulsões.

É importante ressaltar que, se o chocolate for meio amargo, esses efeitos já aparecem com o consumo de apenas metade de cada porção, uma vez que a concentração de teobromina é maior nos chocolates mais amargos. Bolos de chocolate, bolachas e demais doces e sobremesas à base de chocolate também são nocivos aos animais e devem ser evitados.

 

Sintomas

Os sinais clínicos são: vômito, diarréia, polidipsia e poliúria (bebe mais água e urina mais), náuseas e arritmias cardíacas. Podem apresentar incontinência urinária, hipertermia (aumento da temperatura corpórea) e em casos mais graves coma e morte. Hemorragia intestinal pode ocorrer em alguns casos normalmente entre 12 e 24 horas após a ingestão.

 

Recomendações para evitar intoxicações acidentais

A prevenção é a chave para evitar possíveis envenenamentos e as recomendações são:

  • Não deixe ao alcance dos cães produtos que possam ser nocivos à sua saúde. Na época da Páscoa, é preciso tomar cuidado e não deixar os ovos em qualquer lugar. O perigo maior é quando o animal furta o chocolate de um local que não deveria, come tudo em grande quantidade, por isso os donos não devem deixar nada em local acessível ao animal.
  • Eduque seu animal para que espere que as coisas lhe sejam dadas e não as roube dos pratos, das mesas ou as retire do lixo.
  • Converse com toda a família e também com os visitantes sobre os riscos de dar certos produtos ao cachorro. Se tiver crianças em casa, o melhor é que os lembre disso com frequência e assegure-se de que entendam o que isso significa para a saúde do cãozinho.

 

Caso o seu animal se intoxique, procure imediatamente o médico veterinário, com o tratamento adequado, seu amigo tem grandes chances de recuperação.

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